Estou conectada com o mundo por algum motivo que desconheço, mas nem sempre parece assim, me vejo muitas vezes distante, em outros lugares, em qualquer lugar.
É difícil caminhar sozinha, sentir minhas pernas doendo, sentir as mãos cansadas, os pés no chão, o peso dos livros cheios de informações velhas renovadas.
As pessoas as vezes me parecem bonecos, caricaturas em um mundo transformado; outras parecem anjos suaves; outras inimigos, opositores, impostores; outras, meu reflexo.
Eu, que não queria, não pretendia causar a dor; hoje vivo com saudades, uma saudade tão profunda, algo cimentado no fundo, aquietado, sufocado, necessário.
Preparar o bolo, sentir o aroma quando ele está assado, quentinho...
Me faz sonhar com o belo, com seu abraço.
