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junho 05, 2008



Quando enfim a noite veio e de assombro pude sentir seu perfume, não contive as lágrimas.
Onde estava todo aquele calor?
Quando penso em mim distante, sinto o peito pequeno como a infinitéssima parte do menor pedaço.
É como quando queremos fechar a mala, mas ela está tão cheia que parece vazar de um lado quando apertamos do outro.
É como quando queremos dormir mais uns cinco minutos e esses são quase nada do tempo e quase tudo da hora.
É como colocar três amigos no mesmo guarda-chuvas e esperar que ninguém se molhe.
É como comer o último bis.
É como esperar alguém que vem de ônibus de longe.
É como sonhar o pesadelo.
É tão angustiante que o grito vem libertador.